Essa pandemia nos impõe um afastamento agora, mas o ideal de Rotaractiano sempre irá nos conectar!
É com esse espírito que os Rotaract Clubs do Distrito 4521 estão lidando com os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Apesar do respeito ao isolamento social, os rotaractianos do nosso Distrito têm aproveitado os meios telemáticos para garantir a continuidade de suas atividades. Os clubes têm movimentado suas páginas sociais com a divulgação de informações úteis e de projetos diversos. Além disso, as reuniões continuam regularmente por meio de videoconferências. Confira os registros de algumas delas:
Rotaract Club de Sete Lagoas Boa Vista:
Rotaract Club de Cataguases
Rotaract Club de Belo Horizonte Leste
Rotaract Club de Lima Duarte
Rotaract Club de Barbacena (reunião por áudio)
Rotaract Club de Ouro Preto
Rotaract Club de Mariana
Duas histórias de inovação
“Inovação é o que distingue um líder de um seguidor.” – Steve Jobs
Reconhecidamente um grupo de líderes, muitos rotarianos relutam em aceitar o inevitável: o mundo de 1905 é muito diferente do mundo de 2020. Clubes ainda relutam em admitir mulheres, reuniões ainda insistem na formalidade e novos desafios são rechaçados por medo da mudança. Graças ao Bom Pai, o Rotary não é mais o mesmo. Se fosse, talvez nem mais existíssemos; nossa presença se dissolveria.
Como líderes, temos que ser os agentes da mudança, não os obstáculos a ela. Trago duas histórias que revelam os novos caminhos, uma referente à Fundação Rotária e outra ao quadro associativo.
Começo recorrendo a uma frase citada pelo empreendedor norte-americano Scott Belsky: “Quando 99% das pessoas duvidam de uma ideia sua, ou você está totalmente errado ou prestes a fazer história”.
Foi assim quando alguns rotarianos acreditaram ser possível iniciar no Brasil um processo de doação de herança para a Fundação Rotária. Coordenei esse esforço nos últimos três anos, primeiro como curador, em seguida como diretor, até obtermos sucesso. Tratava-se de uma doação da herança de Sonia Fernandes – por sugestão do governador distrital 2006-07 Paulo Eduardo de Barros Fonseca – ao inventariante Fernando Sheldon, que ainda em vida convenceu a doadora sobre a idoneidade da Fundação Rotária. O feito resultará em uma doação milionária depois de um cuidadoso processo que envolveu Steve Routbourg, advogado chefe do Rotary; Eric Schmelling, primeiro executivo da Fundação Rotária; Marcelo Salesi, diretor de negócios da Cyrela; e Beatriz de Almeida Borges, do escritório Mattos Filho.
Foram três anos de negociações envolvendo direito brasileiro e a Fundação Rotária, com todas as limitações do inerente risco envolvendo imóveis. Mas, acima de tudo, havia a certeza de que, tendo êxito, essa operação abriria uma avenida de doações testamentárias para a Fundação Rotária no Brasil. Um veio inexplorado de captação de recursos, a primeira de muitas doações. Se não fosse a sugestão, anos atrás, de Paulo Eduardo a Fernando Sheldon, estes os verdadeiros agentes, os recursos teriam sido destinados a uma fundação para cães e gatos. Com todo o respeito e amor aos bichos, a Fundação Rotária saberá melhor utilizar esses recursos para fazer o bem no mundo.
No nosso continente, o Rotary tem uma peculiaridade: os cônjuges estão quase sempre muito envolvidos. As associações de senhoras, famílias e cônjuges ou parceiros de rotarianos contam com recursos rotários inexplorados, a exemplo do que ocorria com a Fundação Rotária e as doações de testamento.
Conheço programas sustentados por cônjuges mais abrangentes do que os programas do próprio clube, o que por si só justificaria a condição daqueles como rotarianos. Mas esses parceiros às vezes não desejam se associar, ou, se o querem, são rejeitados pelo clube padrinho, cujos formato de reunião e cultura não interessam a uma nova audiência. O Rotary, contudo, não pode desprezar tais talento – e os novos formatos de clube foram estruturados para acomodar esses rotarianos em potencial. Clubes assim, apesar de não se enquadrarem nos formatos tradicionais, compartilham nossos ideais de servir com integridade, diversidade, companheirismo e liderança.
Lembro aqui uma frase do estrategista e filósofo chinês Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”. O Rotary na América do Sul tem um ponto forte, os cônjuges, e é chegada a hora de agarrarmos essa oportunidade. A ameaça, a queda do quadro associativo em nossas Zonas 23 e 24, tem neles um antídoto. E eles podem estar dentro de casa, sendo pedra a ser lapidada, energia a ser liberada. Essa pode ser uma outra história de inovação bem-sucedida.
Reconhecidamente um grupo de líderes, muitos rotarianos relutam em aceitar o inevitável: o mundo de 1905 é muito diferente do mundo de 2020. Clubes ainda relutam em admitir mulheres, reuniões ainda insistem na formalidade e novos desafios são rechaçados por medo da mudança. Graças ao Bom Pai, o Rotary não é mais o mesmo. Se fosse, talvez nem mais existíssemos; nossa presença se dissolveria.
Como líderes, temos que ser os agentes da mudança, não os obstáculos a ela. Trago duas histórias que revelam os novos caminhos, uma referente à Fundação Rotária e outra ao quadro associativo.
Importante conquista
Começo recorrendo a uma frase citada pelo empreendedor norte-americano Scott Belsky: “Quando 99% das pessoas duvidam de uma ideia sua, ou você está totalmente errado ou prestes a fazer história”.
Foi assim quando alguns rotarianos acreditaram ser possível iniciar no Brasil um processo de doação de herança para a Fundação Rotária. Coordenei esse esforço nos últimos três anos, primeiro como curador, em seguida como diretor, até obtermos sucesso. Tratava-se de uma doação da herança de Sonia Fernandes – por sugestão do governador distrital 2006-07 Paulo Eduardo de Barros Fonseca – ao inventariante Fernando Sheldon, que ainda em vida convenceu a doadora sobre a idoneidade da Fundação Rotária. O feito resultará em uma doação milionária depois de um cuidadoso processo que envolveu Steve Routbourg, advogado chefe do Rotary; Eric Schmelling, primeiro executivo da Fundação Rotária; Marcelo Salesi, diretor de negócios da Cyrela; e Beatriz de Almeida Borges, do escritório Mattos Filho.
Foram três anos de negociações envolvendo direito brasileiro e a Fundação Rotária, com todas as limitações do inerente risco envolvendo imóveis. Mas, acima de tudo, havia a certeza de que, tendo êxito, essa operação abriria uma avenida de doações testamentárias para a Fundação Rotária no Brasil. Um veio inexplorado de captação de recursos, a primeira de muitas doações. Se não fosse a sugestão, anos atrás, de Paulo Eduardo a Fernando Sheldon, estes os verdadeiros agentes, os recursos teriam sido destinados a uma fundação para cães e gatos. Com todo o respeito e amor aos bichos, a Fundação Rotária saberá melhor utilizar esses recursos para fazer o bem no mundo.
Clube satélite
No nosso continente, o Rotary tem uma peculiaridade: os cônjuges estão quase sempre muito envolvidos. As associações de senhoras, famílias e cônjuges ou parceiros de rotarianos contam com recursos rotários inexplorados, a exemplo do que ocorria com a Fundação Rotária e as doações de testamento.
Conheço programas sustentados por cônjuges mais abrangentes do que os programas do próprio clube, o que por si só justificaria a condição daqueles como rotarianos. Mas esses parceiros às vezes não desejam se associar, ou, se o querem, são rejeitados pelo clube padrinho, cujos formato de reunião e cultura não interessam a uma nova audiência. O Rotary, contudo, não pode desprezar tais talento – e os novos formatos de clube foram estruturados para acomodar esses rotarianos em potencial. Clubes assim, apesar de não se enquadrarem nos formatos tradicionais, compartilham nossos ideais de servir com integridade, diversidade, companheirismo e liderança.
Lembro aqui uma frase do estrategista e filósofo chinês Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”. O Rotary na América do Sul tem um ponto forte, os cônjuges, e é chegada a hora de agarrarmos essa oportunidade. A ameaça, a queda do quadro associativo em nossas Zonas 23 e 24, tem neles um antídoto. E eles podem estar dentro de casa, sendo pedra a ser lapidada, energia a ser liberada. Essa pode ser uma outra história de inovação bem-sucedida.
Próxima matéria: Palavra da Governadora Cláudia M. Lello Scaglioni
Prezados Companheiros do Distrito 4521,
O mês de março foi marcado pelo início do regime de limitações e isolamento social , impostas pela Pandemia do COVID-19.
O Rotary também foi fortemente afetado por essas limitações, forçando-nos à adaptação de uma realidade jamais vivida.
Nossa maior festividade, a Primeira Conferência do Distrito 4521 foi cancelada, assim como a de outros distritos e até mesmo a Convenção Internacional em Honolulu.
O lema “O Rotary Conecta o Mundo” continua presente e nos ajuda a ampliar os laços de união e fraternidade, para que estejamos sempre disponíveis para praticar as boas ações , promover a inclusão social , apoiando neste momento os mais necessitados, ou seja : “Dar de Si antes de Pensar em Si“.
Muitos precisarão de nosso apoio para vencer esse que pode ser o maior desafio da humanidade nos tempos atuais.
Portanto, conectem-se virtualmente. Unam-se em prol do Bem. Façam valer o nome do Rotary.
MULHERES E ROTARY
O mês de março também é marcado pelo dia Internacional da Mulher. Não oficialmente, o Rotary também celebra esta data com posses de mu-
lheres nos clubes, homenagens às companheiras, dentre outros.
É preciso valorizar a mulher no Quadro Associativo do seu clube. Em todas as regiões Distritais, o número de mulheres está baixo. Em alguns casos, a porcentagem da presença feminina está abaixo dos 10%.
A força das mulheres no Distrito faz a diferença nos trabalhos voluntários. Em frente ao combate à pandemia, muitas companheiras estão liderando a confecção de máscaras, capotes, jalecos, dentre outros EPIs que são utilizados pelos profissionais de saúde e pela população em geral.
As mulheres das Casas da Amizade também se mostram presentes com as ações que minimizam o impacto da pandemia nas famílias mais carentes, com a distribuição de cestas básicas.
O Rotary é mais que uma organização filantrópica. Relembrando as primeiras palavras do Presidente Maloney, o Rotary também é uma família. Traga as mulheres da sua família para o Rotary.
Juntos, podemos ter mais força em nossas comunidades, melhorar nossa presença. Mas é imprescindível adaptar a mentalidade do clube nesta direção, para manter o quadro associativo bastante diversificado.
Próxima matéria: Palavra do Governador Eleito Fauzi Haddad
Crescimento relativo a Fevereiro de 2020