Mário César Martins de Carvalho, Diretor 2019-21 do Rotary International
Mário César Martins de Carvalho, Diretor 2019-21 do Rotary International

Para onde vamos? Essa foi uma pergunta da revista Fortune no ano 2000, abordando o dilema em que o Rotary se encontrava. Haveria perdido a identidade? Representaria ainda a elite econômica dos países? Acompanharia as crescentes mudanças da sociedade de modo a continuar relevante? Essas questões estão sendo respondidas na medida em que o Rotary formulou um plano estratégico com visão, valores e caminhos. Uma mudança que começará a apresentar resultados.

Mas para onde está indo o Rotary no Brasil e na América do Sul espanhola? Estamos do lado do decréscimo do quadro associativo, junto com Estados Unidos, Canadá e Austrália. Perdemos 5.000 associados líquidos no Brasil e 3.000 nos demais vizinhos nos últimos sete anos.

Qual então o projeto de gestão 2019-21 nessa primeira mensagem como diretor?

Temos, basicamente, três prioridades, sendo o crescimento do quadro associativo a mais difícil e importante. A segunda é aumentar a abrangência da captação e dos projetos da Fundação Rotária e a terceira é a utilização de todas as ferramentas de divulgação de imagem ao nosso alcance: mídia social, impressa, televisiva e sonora. Nenhuma novidade, nada de novo sob o sol.

Na primeira vertente, teremos que inovar. A repetição das mesmas fórmulas não tem alcançado resultados diferentes, o que era de se esperar. Teremos que acionar todo o arsenal de inovações, como os clubes satélites, os clubes temáticos, os clubes corporativos e os clubes passaportes. Revisaremos os clubes com menos de 20 associados e atentaremos principalmente para os distritos que têm entre 1.100 e 1.200 associados, alvos de novo redistritamento pelo Rotary.

Convocaremos o Rotaract, que tem 7,5% dos clubes e associados no mundo, comparados com a participação de 4,5% dos rotarianos brasileiros no quadro global. Chamaremos as mulheres para assumir posição de destaque no processo de renovação e dinamismo nos clubes. Contaremos com todos nesse esforço de recolocar o Brasil e a América do Sul no quadro de crescimento. Não temos a pretensão de emular a Índia, que cresceu 56% em dez anos, mas um índice positivo seria alentador.


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