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Mark Daniel Maloney, Presidente 2019-20 do Rotary International
Mark Daniel Maloney, Presidente 2019-20 do Rotary International

Nosso apoio a mães, bebês e refugiados


Caros rotarianos e integrantes da Família do Rotary,

Passo bastante tempo pensando na família. Não apenas na minha ou na Família do Rotary, mas em todas as outras que ajudamos diariamente nas comunidades onde atuamos. Em muitas partes do mundo, mães e filhos enfrentam desafios que a maioria de nós não faz ideia. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o risco de mulheres em países de baixa renda morrerem durante a gravidez, o trabalho de parto ou por causas correlatas é 120 vezes maior se comparado ao de mulheres em países desenvolvidos. Globalmente, o índice de mortalidade infantil está caindo. No entanto, 4 milhões de bebês ainda morrem antes de completar um ano de vida.

Em abril, o Rotary volta sua atenção à saúde materno-infantil. Nesta área de enfoque, uma fonte de inspiração é o Rotaract Club de Calabar South-CB, da Nigéria. Seus associados formaram parceria com o Rotaract Club de Canaan City (CB) para realizar um programa de orientação a mães sobre melhores práticas para evitar a mortalidade infantil e promover a saúde delas e de seus bebês depois do parto. Em Bangladesh, o Rotary Club de Dhaka North propicia cirurgias gratuitas e remédios para gestantes sem condições de arcar com os custos do pré-natal e do parto. Acesse o site ideas.rotary.org para conhecer outros projetos do Rotary que estão salvando a vida de mães e bebês.

Ao longo da última década, testemunhamos milhões de pessoas – famílias e comunidades inteiras – sofrendo por causa de conflitos, pobreza e catástrofes que geraram milhões de refugiados. Diante dessas adversidades, o Rotary fez seu papel, contribuindo com o bem-estar daqueles que perderam praticamente tudo.

No Dia do Rotary nas Nações Unidas, em novembro passado, prestamos homenagem a cinco rotarianos e uma ex-bolsista que estão entrando em ação pelos refugiados. Entre eles está Ilge Karancak-Splane, do Rotary Club de Monterey Cannery Row, dos Estados Unidos. Após visitar vários campos de refugiados na Turquia, ela liderou uma iniciativa que coletou mil pares de calçados e meias infantis para as pessoas abrigadas. O projeto resultou na solicitação de um Subsídio Global da Fundação Rotária na área de educação infantil. No mês passado, Gay e eu visitamos um assentamento em Torbali, onde vimos em primeira mão o excelente trabalho de rotarianos da Turquia e dos Estados Unidos para ajudar os refugiados sírios.

As dificuldades enfrentadas por comunidades de refugiados ao redor do planeta são tremendas. Entretanto, ao observarmos como O Rotary Conecta o Mundo, começamos a ver como podemos vencê-las. Com criatividade, recursos, dedicação e sua vasta rede de contatos, o Rotary abrirá oportunidades para superarmos esses desafios.
Mário César Martins de Carvalho, Diretor 2019-21 do Rotary International
Mário César Martins de Carvalho, Diretor 2019-21 do Rotary International

Foco no problema ou na solução?

Aqueles rotarianos que, como eu, compõem os 70% da população do Rotary acima dos 60 anos (somos 14% entre 60 e 69 anos, 15% com mais de 70 anos e 41% que não revelaram a idade, mas é pouco crível que a escondam por serem jovens demais) lembram-se do período militar, do general Ernesto Geisel e seu jogador favorito na seleção brasileira, o Dadá Maravilha.

Calma, não entrarei em discussão política nem futebolística, que, ao lado de religião, são assuntos tabus no Rotary, porque divisores. Apenas lembrei-me da tirada antológica do nosso Michael Jordan brasileiro, aquele que dizia marcar gols no futebol enquanto flutuava no ar como colibri, a exemplo da lenda americana que fazia o mesmo em uma cesta de basquete.

Os dirigentes do Rotary, aqueles que valorizam a instituição e a perenizam, focam na construção, não nos hábitos. Focam na criação, não nas formalidades. Focam no legado e não na gestão. Aliás, o fundador Paul Harris lembrava: “O Rotary terá que ser evolutivo sempre, revolucionário às vezes”. Declaração visionária.

A segunda palavra é tolerância, pregada pelo fundador desde sempre. Em minhas viagens de fim de semana, e serão 46 vezes durante este ano 2019-20, enfrento as lamúrias, reclamações, energia despendida em conflitos internos, muito calor e pouca luz. Foco na problemática, e não na solucionática.

Ex-dirigentes que boicotam as atuações dos atuais, impedem a criação de clubes, estimulam a discórdia e a disputa para cargos de presidente de clube e governador de distrito. Como resultado, gestões amargas, com queda no quadro associativo, falta de captação de recursos e projetos da Fundação, um ambiente corrosivo e nocivo entre irmãos. Ganham sem levar o troféu.

Lembro a história do general grego Pirro, cuja vitória extremamente custosa em termos de vidas na Batalha de Ásculo provocou a famosa declaração: “Mais uma vitória como esta e estou perdido”. Os rotarianos deveríamos evitar conflitos, afinal somos nós, pela Fundação Rotária, que patrocinamos uma das mais generosas bolsas de estudos de pós-graduação, as Bolsas Rotary pela Paz.

Como terceiro pilar, os resultados. Também para Paul Harris, “qualquer que seja o significado do Rotary para os rotarianos, para o mundo ele será conhecido pelos resultados”. De nada adianta tanto esforço, tantas horas de trabalho voluntário (um cálculo da Johns Hopkins University atribui aos rotarianos mais de 155 milhões de horas/ano de trabalho sem pagamento), tanta energia positiva e boa vontade se não apresentarmos resultados.

Resultados em aumento do nosso time, do nosso impacto em nossas comunidades, em crescimento dos valores e das pessoas beneficiadas pelos nossos projetos, na contínua melhoria de nossa imagem como organização perante a sociedade, o governo e as comunidades. O resto é mimimi, ou nhem-nhem-nhem.

Solucionática, e não problemática, é o que moverá o Rotary no Brasil e na América do Sul.

 

     

     

    PROGRAMA PÓLIO-PLUS RESPONDE
    AO DESAFIO DA COVID-19

    Mike McGovern: Presidente da Comissão da Pólio Plus do Rotary Internacional e

    John Germ: Ex-Presidente do RI e Presidente da Comissão de Contagem Regressiva da Pólio para a História.

    Explica bem o assunto. Boa leitura e quando lhe perguntarem, você terá a resposta.


    Um programa iniciado pelo Rotary está empregando milhares de profissionais de saúde para lidar com a pandemia de COVID-19. O programa é a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI), que inclui o programa Pólio Plus do Rotary. Desde os primeiros dias de erradicação da poliomielite nas Filipinas, a generosidade e o trabalho dos rotarianos e de nossos parceiros quase acabaram com a poliomielite, impediram o Ebola de se tornar uma epidemia na Nigéria e agora responde no combate à COVID-19.

    Nos próximos quatro a seis meses, o programa da pólio oferece suas ferramentas, força de trabalho e extensa rede de vigilância, para apoiar os países na resposta a este desafio.

    Globalmente, a rede de vigilância da poliomielite está sendo treinada em detecção de casos da COVID-19, rastreamento de contatos, testes de laboratório e gerenciamento de dados. O GPEI está implantando seus mecanismos de coordenação, como centros de operações de emergência e compartilhando ativos físicos como veículos, computadores e telefones celulares para combater a pandemia.

    Na Nigéria, uma extensa rede de ativos de comunicação da poliomielite, incluindo 20.000 mobilizadores comunitários voluntários, estão trabalhando em todo o país para promover a lavagem das mãos para reduzir a transmissão.

    No Paquistão, os funcionários da poliomielite sensibilizaram mais de 6.000 profissionais de saúde na COVID-19 e reaproveitaram uma linha de apoio originalmente usada para chamadas relacionadas à poliomielite para também abordar questões da COVID.

    A equipe de vigilância da poliomielite em Angola está treinando equipes de saúde locais no gerenciamento de casos da COVID-19.

    A equipe da poliomielite no Benin está desenvolvendo um plano de preparação para uma pandemia para esse país.

    Todos os dias ouvimos falar de mais implantações da equipe da poliomielite para tratar de questões da COVID-19 em outros países.

    E a própria pólio? O Conselho de Supervisão da Pólio tomou a difícil decisão de interromper as vacinas de casa em casa, sabendo que isso pode levar a um aumento nos casos de poliomielite. Contudo, a vigilância da poliomielite continuará, além de apoiar a vigilância da COVID.

    O GPEI está trabalhando para garantir que, uma vez que os países estejam seguros, possam ser apoiados para retomar rapidamente as campanhas de imunização contra a poliomielite. Em todos os países, teremos uma mensagem de que as vacinas, incluindo a vacina contra a poliomielite, impedem o vírus de atacar crianças e adultos. Precisamos aproveitar o momento para que todas as comunidades compreendam que a vacina contra a poliomielite salva vidas.

    Por mais de 40 anos, rotarianos nunca hesitaram em cumprir nosso compromisso com as crianças do mundo, em acabar com a pólio. Hoje, ao contribuir com o fundo Pólio Plus, também estamos lidando com essa pandemia maligna da COVID-19.

    As metas deste ano para contribuições para a Pólio não foram alteradas. A oportunidade de fazer o bem no mundo só aumentou. Se você ou seu clube não doaram para o Fundo Pólio Plus recentemente, hoje é o dia de fazê-lo.

    Todas as doações são equiparadas em 2 para 1 pela Fundação Bill & Melinda Gates. Se o seu distrito tiver subutilizado os Fundos Distritais de Utilização Controlada (FDUC), qualquer alocação será de 6 para 1 devido as participações do Fundo Mundial da Fundação Rotária e pela Fundação Gates.

    Se você quiser saber mais sobre como o Rotary e o GPEI estão lidando com a COVID- 19 sem perder o foco na erradicação da pólio, consulte:

    http://polioeradication.org/
    https://www.endpolio.org/pt